Ufa! (Ou alguma interjeição similar que simbolize uma respiração de alívio)
É o que tenho vontade de dizer todos os dias quando escuto o diretor dizer "Ok. Por hoje chega."
Não está fácil. Não falo dos ensaios, produção e afins. Mas de como interfere na minha estrutura emocional esse processo. Ir atrás de uma temática como esta não é reconfortante. Não mesmo. Não é agradável, nem empolgante. Se fosse para escolher um adjetivo agradável, eu diria que é interessante. E ponto. Mas isso não basta. Preciso dizer que é revoltante, intrigante, irritante... Passei uns dias conturbados. Muito material de pesquisa. Umas coisas muito fortes, que acabam abalando a gente. É inevitável.
Estou me organizando com algumas questões. Como representar um sentimento tão forte que nunca experimentei anteriormente, com o qual não tenho intimidade, nem proximidade? A pesquisa, os relatos e as entrevistas seriam suficiente? Não sei. Tenho muita curiosidade pelo olhar. Estou a procura do olho no olho. Alguém que queira falar do assunto, olhando pra mim, só para que eu pudesse observar seus olhos, suas mãos. Talvez isso seja um tremendo egoísmo de atriz, uma bobagem. Não sei... não tenho todas as respostas. São minhas inquietações.
O que falar quando se quer calar?
Ensaio aberto: experimentei novas sensações por estar diante de uma platéia exclusivamente masculina. Coisas do acaso. Encruzilhadas do destino. Medo? Pavor? Dor? Acho que tudo se confundiu. Como reagir a isso? Não tenho a menor idéia. Não racionalmente, pelo menos. As emoções foram transitando naturalmente. Ufa! de novo. Cansada.
Para aumentar minha angústia, sou protagonista de um jogo, no qual a platéia tem vez e pode interferir nos resultados do espetáculo. Uau. Força na peruca!
Oxe. Teve ensaio aberto e eu nem soube? Ou foi aquele que Victor me ligou na hora?? kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirFoi aquele mesmo! :P
ResponderExcluirMuito curiosa pra ver-participar disso. Merda pra vocês!
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