Saiba como age o estuprador que já fez três vítimas no Comércio
A última vítima do maníaco do banheiro foi uma mulher de 18 anos, funcionária de um banco no Comércio
19.03.2011 | Atualizado em 19.03.2011 - 11:10
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Bruno Villa|Redação CORREIObruno.villa@redebahia.com.br
No apertucho abafado de um banheiro químico pode caber um mundo de sofrimento. E o carrasco é um homem que, desde novembro do ano passado, já estuprou pelo menos três mulheres dentro de um dos 16 equipamentos distribuídos pelo Comércio. Dois casos foram registrados pela polícia e um é de conhecimento de trabalhadores do bairro.
Banheiros localizados na Praça Marechal Deodoro, onde mulher foi estuprada
A última vítima do maníaco do banheiro foi uma mulher de 18 anos, funcionária de um banco no Comércio. Por volta das 13h30 de anteontem, enquanto baianas fritavam acarajés, mendigos perambulavam atrás de uns trocados e trabalhadores esperavam os ônibus na Praça Marechal Deodoro, conhecida como Praça das Mãos, a jovem foi levada para dentro de um banheiro e violentada por cerca de 15 minutos.
O roteiro do terror foi o mesmo do estupro ocorrido em novembro de 2010. A vítima desce no Terminal da França, na Avenida da França, é logo abordada pelo estuprador e levada sob ameaças a um banheiro. Segundo informações da 3ª Delegacia, no Bonfim, a descrição do criminoso foi a mesma nos dois casos. O homem estava vestido com bermuda, camisa polo e boné, aparentava ter cerca de 30 anos, tinha aproximadamente 1,65 de altura, era muito magro e negro.
Acusação No caso mais recente, a mulher ia trabalhar - há três meses ela conseguiu o primeiro emprego. Logo aconteceu a abordagem. “O homem disse que estava armado. Falou que tinha assaltado um ônibus e mandou ela carregar uma sacola, que parecia ter as coisas que ele roubou”, contou a prima da vítima, que está abalada e não quis conversar com o CORREIO.
O roteiro do terror foi o mesmo do estupro ocorrido em novembro de 2010. A vítima desce no Terminal da França, na Avenida da França, é logo abordada pelo estuprador e levada sob ameaças a um banheiro. Segundo informações da 3ª Delegacia, no Bonfim, a descrição do criminoso foi a mesma nos dois casos. O homem estava vestido com bermuda, camisa polo e boné, aparentava ter cerca de 30 anos, tinha aproximadamente 1,65 de altura, era muito magro e negro.
Acusação No caso mais recente, a mulher ia trabalhar - há três meses ela conseguiu o primeiro emprego. Logo aconteceu a abordagem. “O homem disse que estava armado. Falou que tinha assaltado um ônibus e mandou ela carregar uma sacola, que parecia ter as coisas que ele roubou”, contou a prima da vítima, que está abalada e não quis conversar com o CORREIO.
Os dois seguiram lado a lado até a Praça Marechal Deodoro. A mulher não sabia que seria estuprada. “O cara mandou minha prima botar a sacola dentro do banheiro. E quando ela entrou, ele foi junto”, disse. O maníaco do banheiro químico saiu antes dela, que correu para o banco onde trabalha para pedir ajuda.
O equipamento onde o crime aconteceu estava emporcalhado na tarde de ontem. Quem se arrisca a entrar no banheiro, tem que suportar o mau cheiro das fezes acumuladas - incrivelmente espalhadas pelo chão e paredes -, moscas, restos de comida e lixo. “Não vimos movimentação nenhuma, nada de confusão. E olhe que todo mundo sabe e vê o que acontece nessa praça”, disse o comerciante Luis Fernando de Jesus, 50 anos. O tabuleiro da baiana com quem trabalha fica a poucos metros do banheiro.
O equipamento onde o crime aconteceu estava emporcalhado na tarde de ontem. Quem se arrisca a entrar no banheiro, tem que suportar o mau cheiro das fezes acumuladas - incrivelmente espalhadas pelo chão e paredes -, moscas, restos de comida e lixo. “Não vimos movimentação nenhuma, nada de confusão. E olhe que todo mundo sabe e vê o que acontece nessa praça”, disse o comerciante Luis Fernando de Jesus, 50 anos. O tabuleiro da baiana com quem trabalha fica a poucos metros do banheiro.
Método O estuprador prefere os horários de burburinho. Em novembro de 2010, por volta das 11h, a primeira vítima do maníaco foi uma revendedora da Avon, abordada no mesmo Terminal da França. O estuprador a ameaçou com uma faca e a levou a um banheiro químico em frente ao estacionamento Multipark. Ela teve as mãos amarradas atrás das costas e, com a faca no pescoço, foi violentada.
Quando saiu do banheiro, depois do criminoso, a vítima procurou socorro no estacionamento. “Ela chegou gritando e chorando. Em estado de choque, mal conseguia ficar em pé”, lembrou o funcionário Daniel Oliveira, 32 anos. “Ela dizia que o cara estava perseguindo e que iria pegar ela de novo”. PMs da 16ª Companhia realizaram buscas, mas não conseguiram encontrar o estuprador.
Em fevereiro, houve outro caso, mas a vítima não prestou queixa. Segundo comerciantes e guardadores de carro, o método foi diferente, mas o local foi o mesmo - um banheiro no Terminal da França. “A mocinha entrou primeiro. Aí o homem forçou a porta e conseguiu entrar”, contou Denivalda Brito, 56 anos, que guarda carros na Avenida da França. Ninguém conseguiu descrever o criminoso. As trancas de alguns equipamentos são frouxas. A gari Nelma Santos, 29, experimentou isso há cerca de 15 dias. “Estava fazendo xixi e um homem forçou a porta e conseguiu abrir. Sorte que pediu desculpa e foi embora”.
Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/saiba-como-age-o-estuprador-que-ja-fez-tres-vitimas-no-comercio/?tx_comments_pi1[page]=1&cHash=9fe06c020e62cfbc8255ba046c46a9b1
Parece que quanto mais a gente pesquisa algo, mais aparecem dados e novidades a respeito. O assunto é muito mais próximo do que podemos imaginar. Logo ali, no comércio. Como podemos ver na notícia, o caso é recorrente e recente e o criminoso continua solto e age em horário de pico. Como evitar?
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