terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hmmmm... alô pãozinho!!

E para ajudar a equipe faminta no camarim... alô pãozinho estará presente para nos dar esse suporte. Adoro!!
Ninguém merece trabalhar com fome, não é?

Protom Stúdio também apoia nosso espetáculo

Para um áudio de qualidade em nosso material de divulgação, contamos com a parceria do Protom Studio.

Nós temos o apoio de Bela Saffe

Não poderia faltar.
Uma atriz dançando em cena.
Necessidade de voltar a praticar a dança e dar um upgrade.
Cuidar desse corpo de dançarina. 
Bela Saffe apoia o espetáculo e me dá o suporte que preciso.

http://www.belasaffe.com.br/



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Homenageadas de junho

Olá galera,

Como já havíamos dito, teremos a participação de dançarinas profissionais no nosso espetáculo. A cada semana iremos contar pra vocês um pouco da história de cada uma delas, com fotos, links, vídeos e dados de onde elas dão aula ou se apresentam para vocês poderem acompanhar.
Já confirmamos nossas dançarinas homenageadas de junho:


08 de junho - Gal Sarkis
15 de junho - Mariana Queiroz
22 de junho - Rosane Sampaio
29 de junho - Allana Alflen

Aguardem mais detalhes!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Nós temos o apoio do COT

É sempre bom ter um porto seguro para a equipe numa montagem teatral. O COT nos apoiará caso haja alguma necessidade médica. Esperamos que não! 
Dêem preferência às empresas que apoiam a cultura.



sábado, 21 de maio de 2011

As quatro cartas

No espetáculo Véu Carmim, o público será envolvido nas linhas do destino junto com a personagem. E para escolher quais caminhos a vida/encenação deverá seguir, colocaremos nas mãos do público o baralho. Quatro cartas, para ser mais exata, onde cada carta indica um caminho diferente e uma nova reação da personagem. Inspirado no baralho árabe (mamlûk), criamos o nosso próprio baralho especialmente para o jogo deste espetáculo,relacionando os naipes originais com elementos da dança do ventre.


Lá, o naipe de Ouros é o Darâhim, que é o plural de Dirahm, o nome de uma típica moeda árabe de antiga origem grega – o dracma. No nosso baralho, representaremos as moedas penduradas nos xales de tecido das dançarinas. Nosso ouro será o véu.





Suyûf ("cimitarras, espadas, sabres"), cujo símbolo é a forma de um S negro que, olhado com mais atenção, revela em uma das extremidades a presença de um longo cabo com empunhadura, e ornamentos em relevo ao longo da haste, referindo-se certamente a sabres embainhados. Corresponde ao naipe de Espadas dos baralhos europeus. Para nós, representará o punhal.







O naipe de Paus é representado por eles por Jawkân, que significa tacos de pólo, cuja forma é longa e reta, com a extremidade em forma de L. Nós vamos associar a força dos tacos à intensidade do derbake, instrumento de percussão característico da região.





E, por último, o naipe de Copas, que para eles é o Tûmân, que significa "grande quantidade" e tem como símbolo cálices ou copas. Para nós representará as taças ou velas.




terça-feira, 17 de maio de 2011

Contra as expectativas

Comecei o ensaio achando que tudo ia dar errado. Primeiro, porque achei que não daria tempo de fazer tudo que eu havia planejado, pois tive um contratempo e cheguei atrasado. Segundo, porque tivemos um problema com o som, íamos ensaiar, sem música um objeto que é apenas música. A idéia era trabalhar as três partes do espetáculo com o último elemento: o derbake. Com ele, a personagem relaciona-se apenas com o próprio corpo, enquanto ouve o instrumento ser tocado.  Há uma exceção que acontece se este instrumento for o sorteado no meio do espetáculo, mas não entrarei nos detalhes aqui. 

Contra minhas primeiras expectativas, o ensaio rendeu tanto que preferi acabar um pouco antes do horário! Substituímos a música que deveria ser ouvida, por uma música imaginária que brotava do solo, enquanto a atriz fazia um exercício de enraizamento. A partir daí, dei a indicação de um discurso a ser veiculado exclusivamente pelo corpo. Esse exercício trouxe qualidades de movimento que ainda não tínhamos experimentado em nenhum outro ensaio. Havia  pedido a Sara que sustentasse a personagem, reagindo a qualquer estímulo sem abandonar a situação da peça. Tenho a impressão de que esta foi a chave  do rendimento de ontem. Por causa dessa indicação, entretanto, preferi fazer circular para as pessoas que passam pela porta ou ocasionalmente precisam entrar na sala um recado intitulado: Cuidado ao se aproximar: você pode virar parte do ensaio.

domingo, 15 de maio de 2011

Boas surpresas!

Fotografia de Nilson Rocha

Sexta-feira foi a vez das taças. As velas. Engraçado, antes eu as via como um elemento muito delicado. Mas descobrimos nessa sexta muita força e mesmo um grande potencial de destruição em tais objetos. Basta imaginar que, quebrando-se os vidros, o fogo podia se espalhar por toda parte e causar muito mais dano do que o punhal, que a princípio, parece o elemento mais agressivo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Brincando de colorir


Fotografia de Nilson Rocha

Continuando na mesma linha que iniciamos na segunda-feira, na quarta trabalhamos com o punhal. Que elemento forte! O desafio foi descobrir estados corporais e emocionais menos óbvios aliados a um objeto que direciona tanto o olhar. Surgiram propostas interessantes. Entretanto, não desprezamos as possibilidades de ação mais esperadas por alguém que porta uma arma branca. Utilizando várias nuances que foram surgindo entre um extremo e outro, seguimos brincando de colorir

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nova etapa!

Fotografia de Nilson Rocha

Até aqui tínhamos criado um protótipo horizontalizado do nosso jogo-espetáculo. Uma espécie de esboço com o objetivo de testar o seu funcionamento de modo geral, de ter uma idéia do todo de uma partida-apresentação. Começamos hoje um processo de verticalização do processo de game design. Ou seja, iniciamos um aprofundamento em cada aspecto, nesse caso do comportamento da atriz-jogadora em relação aos elementos da dança do ventre. No ensaio de hoje, o véu foi o elemento da vez. Trabalhamos com ele em duas das três partes em que este (e qualquer outro dos objetos) pode ser utilizado. Experimentamos e definimos quais as ações, os estados corporais e emocionais que este objeto pode desencadear em momentos diferentes do espetáculo.

sábado, 7 de maio de 2011

Ensaio aberto

Essa sexta realizamos um ensaio para alguns convidados. Poucos compareceram, mas o bate-papo foi ótimo.

A forma do espetáculo, como um jogo de sorte, provoca interesse e curiosidade. Vontade de saber mais sobre as outras possibilidades. O que exatamente muda?

A narrativa do espetáculo pôde ser apreendida sem grandes dificuldades. Nem hermética, nem óbvia, apareceu o adjetivo "poética". Gosto. Poesia na palavra e no corpo. Para além da importância da temática "Há coisas boas de se ver".

A maior parte das sugestões foram em torno das qualidades de movimento e estados corporais. Boa notícia: já que este é realmente o nosso próximo passo, não aprofundamos nesse aspecto, ainda que já pudessem estar delineados alguns caminhos. Os comentários dos nossos convidados fizeram que atentássemos para o fato de que cuidamos tanto para criar coerência entre as diversas possibilidades de encadeamento que acabamos desprezando um pouco as variações de estados emocionais e físicos. É justamente a hora de resolver esse tipo de questão. Sigamos em frente. E ainda melhor: apareceram idéias e propostas de caminho que provavelmente não apareceriam se continuássemos ensaiando sem contato com outras pessoas.

Gratos a Marcos, Naranda e Paula.




   

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A dança sem pré-conceitos

A dança do ventre não chegou ao Brasil embebida de todo o seu significado. Para o senso comum, não ficou nada do ritual, das danças feitas pelas sacerdotisas, da dança festiva e de fertilidade... Veio o belo e, sobretudo, o sedutor. Às vezes, questiono-me. Por que temos essa visão limitada da dança do ventre?

Acredito que tenha alguma relação com o fato das dançarinas terem acabado dançando em prostíbulos, mesmo no Egito, e isso acabou dando outro sentido à dança para os desavisados que lá chegavam. Talvez, os contos das mil e uma noites podem ter interferido também. Essa história é muito forte no nosso imaginário, junto com a dança dos sete véus, etc. Tudo isso nos deixa às mãos uma visão preconceituosa da dança. Preconceituosa no sentido exato da palavra, de pré-conceber mesmo, de julgar antes de conhecer.

Queria poder, de alguma forma, mostrar ao público que não é apenas isso. Nunca foi só isso. Em Salvador, tem muita gente séria trabalhando com dança do ventre. E não se trata de ensinar outras mulheres a serem sedutoras e irresistíveis, como alguns bobos podem pensar. Isso faz parte também, mas nem é o foco. Há muito trabalho sendo feito. Há dedicação, estudo da técnica, pesquisa de dançarinas, criação coreográfica e cenográfica, bordado de figurino, planejamento da maquiagem e acessórios... enfim, todo um aparato para envolver o público no nosso mundo árabe. E, com tudo isso, queremos apenas dançar essa dança que nos conquistou. Eu, particulamente, queria que a dança do ventre fosse vista como outra dança qualquer. E que o público pudesse se admirar com a beleza da dança e com a capacidade técnica da dançarina. Ponto!

Dançando com o grupo Arabeskue, um grupo de pouco mais de dez dançarinas, com as quais dancei em lugares públicos diversos, me incomodava profundamente os comentários que éramos obrigada a ouvir. Era como se fóssemos uma mercadoria à venda. Não só desrespeitavam o nosso trabalho, desvalorizando a dança, mas nos desrespeitavam profundamente, com frases chulas e pejorativas, completamente desnecessárias. Hoje, provavelmente não aceitaria nenhuma palavra que me ofendesse sem responder. Minha indignação é enorme com o desrespeito, seja lá qual for e como for. Na rua, ainda escuto algumas, às vezes, infelizmente. Mas tenho certeza que faço estas criaturas insensatas (para não dizer outra coisa) passarem vergonha na rua. Quem sabe eles não repensam?

Pensando nisso tudo e numa forma de divulgar a dança do ventre sob um outro olhar, decidimos homenagear dançarinas de Salvador, convidando-as para abrir o espetáculo. Toda quarta vamos ter uma participação especial diferente. Vocês terão o prazer de saborear o trabalho de dançarinas maravilhosas, com bom trabalho técnico e longa história na dança do ventre. Eu, perto delas, sou só uma atriz apaixonada pela dança e ritmo árabes. Estou tão empolgada com isso. Já fechamos as convidadas de junho!! Em breve, vamos divulgar aqui no blog um pouco da história de cada uma delas.

p.s.: tenho sentido tanta saudade do Arabeskue... das arrumações engraçadas no banheiro para as apresentações no Aeroclube... dos ensaios na casa de Geovanna, domingo de manhã... de minha querida mestre em dança Márcia Mignac, que não está mais em Salvador. Saudade.

Só pra dar um gostinho...

Fotos de Nilson Rocha

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fotos para divulgação prontas!


Tivemos o prazer de ter Nilson Rocha fotografando para a divulgação do nosso espetáculo. Além da companhia agradável, as fotos ficaram excelentes! Em breve posto algumas aqui.