domingo, 24 de abril de 2011

O jogo do destino

Não é só mais uma encenação. É um jogo. Escolhas dos jogadores criadores e escolhas da platéia.
Tudo gira em torno de Alea = Sorte. A escolha aleatória da platéia põe o final da personagem nas mãos do destino. É inexplicável como todas as possibilidades me afetam de algum modo. Muito forte.
Ler a primeira parte do texto quase finalizado traz um monte de sensações diferentes.Que ansiedade para ver as reações do público. São quatro elementos, quatro caminhos diferentes em cada parte da peça. Ou seja, também quatro finais possíveis. Uma definição feita pela platéia, que não saberá todas as regras do jogo. Como na vida: caimos de paraquedas num jogo de escolhas. O velho e atordoante livre arbítrio, que nos dá a responsabilidade das nossas próprias vidas e que, às vezes, preferíamos não ter. A verdade é que somos responsáveis por nosso destino. Fizemos escolhas.
Mas, é bem verdade também, que algumas criaturas ultrapassam o limite da sua própria liberdade e invadem o espaço do outro. Tiram-nos a possibilidade do livre arbítrio. Somos enganados, traídos, manipulados... E ainda assim, talvez a gente se culpe por ter sido ingênuo suficiente para acreditar no outro.
Para Cassandra, nossa personagem, é tudo isso e um pouco mais. Um turbilhão de sensações e de dúvidas.
Lendo... me emocionando de novo... fiquei pensando:
Como será que vai ser o espetáculo no dia que VOCÊ assistir? - me pergunto.
Como será o final no dia da estréia?
Quantos dias teremos finais parecidos?
Será que vai dar tempo de experimentar o suficiente nessa primeira temporada?
Como será toda essa novidade para mim?
Uma surpresa todos os dias, creio eu.
E no meio desse furacão, quero apenas contar pra vocês a história de Cassandra e envolver o público com a força e a fragilidade de uma mulher.

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